FRAIBURGO

08 maio 2012

Pense Nisso!


Recebi esta mensagem por e-mail e quero compartilhar com todos vocês. É uma história impressionante.

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?"  Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"

Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação. Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento.

Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio".  Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse: "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu assegurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor.

Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã.

Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer. Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento.  Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir... Valorize quem realmente te ama... 

Pense nisso!

Um grande abraço a todos.

07 maio 2012

Porque a Diferença de Procedimentos ?

Quero tentar entender a diferença dos procedimentos legais para a aquisição de dois bens valiosos.


Para isso precisamos divagar um pouco para chegarmos à questão principal. Por exemplo: você vai a uma loja da BMW e adquire uma super máquina pelo valor de R$- 1.000.000,00! Isso mesmo, um milhão de reais. E paga à vista.  Da mesma forma um amigo seu adquire um apartamento pelo valor de R$- 100.000,00! Cem mil reais. E também paga à vista

Você vai ao primeiro despachante que encontrar e com a ajuda do vendedor da loja de automóveis, paga as taxas exigidas por Lei, coloca as placas identificadores do veículo, chama o corretor de seguros contra acidentes, roubo, etc,  assina a proposta negociada e pronto. Em dias (EXAGERADAMENTE) você está com o certificado na mão e  pronto para ir curtir seu novo carão e se exibir, todo feliz,  na frente de seus amigos.

Por sua vez, seu amigo vai ao cartório para fazer a escritura pública de compra e venda do imóvel. O cartório lhe informa que você vai precisar, em determinado momento do processo, de um montão de documentos (autenticação, reconhecimento de firma, matrícula atualizada, certidão negativa disso, certidão daquilo, blá, blá, blá) e o pagamento de taxas para a transferência do imóvel. O primeiro procedimento deve ser realizado na Prefeitura. Esta vai calcular os tributos incidentes sobre a transferência e emitir a guia para o pagamento. A guia tem que ser paga no banco ou nas casas lotéricas. O valor só é processado à noite, portanto já se foi pelo menos 1 dia. No outro dia a Prefeitura comprova que a guia foi paga (já não basta apresentar a guia quitada,  porque  tem que esperar ela ser processada pelo Banco) e então começa o processo de análise interna para autorizar a transferência do imóvel. Este procedimento demora mais um dia. Então já são 2 dias. Depois disso o seu amigo consegue levar a autorização para o cartório, que pelo prazo legal tem 30 dias para fazer a escritura pública de compra e venda do imóvel. Você já pagou o imóvel à vista e ainda não tem o documento legal. Já se passaram 32 dias. Porque que o imóvel ainda não é seu? Porque pela legislação brasileira ele só será seu depois de cumpridas todas as exigências do registro competente no Cartório do Registro de Imóveis. Informado disso, seu amigo, já de posse da escritura pública, leva-a ao cartório de registro de imóveis e através de requerimento pede o seu registro. Este tem o prazo de 15 dias para calcular as custas deste ato. Pagas as custas e o cartório tem mais 30 dias para efetuar o competente registro e entregar o título ao seu amigo onde consta  que efetivamente o apartamento é dele. Com isso se foram 77 dias. Mas isso se cumpridos todos os prazos legais bem certinho e sem nenhum imprevisto no meio do caminho. Até que enfim. Ufa que complicado. Que enrolação.


Enquanto isso, você já rodou milhares de kilometros e se exibiu para todos os seus amigos e o seu carrão já virou carrinho. Você já está pensando seriamente em trocar de carro.  É bem possível que você faça isso antes de seu amigo conseguir mudar para seu novo apartamento. Quanta diferença. E lembre que as duas compras foram a vista.


Porque então não instituir um certificado igual aos veículos para se comprar um apartamento? Porque complicar tanto as coisas? Se o problema é alienar, os veículos também são alienados, com a agravante de que os veículos se movem e podem tranquilamente ultrapassar fronteiras, enquanto os imóveis, como o próprio nome diz, ficam sempre no mesmo lugar. Me convença que eu estou errado.


Pense nisso.


Abraços


04 maio 2012

Seus Impostos - Distribuição Injusta

No quadro abaixo estão demonstrados os recursos arrecadados (Impostos) e repassados para cada Estado da Federação pelo Governo Federal. Estes dados foram publicados no site de Claudério Augusto (http://www.clauderioaugusto.com.br/) no dia de hoje.

Faça uma análise e veja quem é quem nessa história. Você vai perceber a grande vergonha em que estamos metidos.






Dos 26 Estados da Federação:  
                                                  18 = Dão Prejuízo (Recebem pra Viver) 

                                                  08 = Dão Lucro (Pagam pra Viver)

Dos 8 Estados que pagam (Que dão lucro de R$- 317.118.509.459,69), (Santa Catarina está em sexto lugar, com R$- 8.240.544.325,40) só  o Estado de São Paulo (Dá lucro de R$- 181.414.113.886,09) paga mais que os outros 7 Estados juntos (R$- 135.704.395.573,60)!

Porque o Brasil insiste em tratar os brasileiros como desiguais, onde uns trabalham e outros desfrutam? Até quando vai isso?

Abraço a Todos.