FRAIBURGO

24 outubro 2013

Amigos Deixando de Fumar

Hoje, 24/10, mais de uma dezena de pacientes concluiu a primeira parte do programa anti-tabagismo e outras drogas do PA Central de Fraiburgo, ministrado pelo Dr. Eduardo Alves de Araújo clínico geral e médico pneumologista e coordenado pela assistente social Sra. Marie Cristina Munaretto.

A vida destas pessoas está mudando e vai mudar para melhor a cada dia vivido sem cigarro. Será um novo tempo. 

Para mostrar que a qualidade de vida destes pacientes mudou radicalmente, foi servida aos mesmos uma salada de frutas, sem açúcar, embora o horário de 09:20 hs da manhã, não ser propriamente adequado para tal prática, todos a acharam ótima. 

Quando na ativa isso não era possível para estes ex-fumantes: O CIGARRO TIRAVA-LHES O PALADAR e os impedia de sentir o gosto das frutas, tornando tal salada muito desagradável e por isso pouco consumida.

Alegria: O paladar voltou. Pacientes comemorando com salada de frutas.

Médico Pneumologista e Clínico Geral: Dr.Eduardo Alves de Araújo

Assistente Social: Marie Cristina Munaretto  

A partir de agora estes pacientes não precisarão se deslocar até o PA Central para continuar o seu tratamento. Eles receberam todas as orientações necessárias para DEIXAR DE FUMAR, poderão aplicá-las no seu dia a dia, e assim, minorar os efeitos da abstinência da nicotina.

A vigilância sobre o cigarro deve ser diária e pelo resto da vida. Embora difícil é perfeitamente suportável para a grande maioria dos pacientes e com boa vontade consegue-se deixar este nefasto vício.

Parabéns aos novos NÃO FUMANTES DE FRAIBURGO. Estamos juntos. Contem sempre comigo.

Um abraço bem grande a todos.

Ari
Um ex-fumante feliz.

21 outubro 2013

Lembrança de Ex-Aluno!

  • Como é bom alguém lembrar daquilo que você, como professor, falou há mais de 20 anos em sala de aulas.

    Numa conversa virtual com o Senhor Deonélio, ex-aluno meu, ele lembrou do que fiz em seu primeiro dia de aulas. 

    Diz Ele: 1a aula de contabilidade geral no Colégio Estadual Gonçalves Dias em Fraiburgo-SC, 20 e tantos anos atrás (nossa quanto tempo), o Senhor entrou na sala... aquela bagunça..., sentou-se em sua cadeira de professor e depois de uns 10 ou 15 minutos, fez-se silêncio. O Senhor fechou o livro, levantou-se e disse: "POR QUE PARARAM? CONTINUEM PORQUE EU JÁ SEI O SUFICIENTE PARA ME DEFENDER. O QUE OS GOVERNANTES DESTE PAÍS QUEREM É GENTE BURRA. GENTE BURRA COMO VOCÊS É FÁCIL DE ENGANAR. Que lição de vida que o senhor me deu Professor. Contabilidade propriamente dita não lembro muito, mas a lição é muito valiosa. Ficou para o resto de minha vida."

    Agradeço imensamente a sua lembrança. Você é a prova de que aquelas palavras tinham um significado profundo. Fico muito feliz pelo seu carinho, apreço e consideração, até porque este elogio veio de graça, num gesto espontâneo, sincero.

    Hoje o Senhor Deonélio é um Senhor pai de família. Tem uma filha de 4 anos e meio e um filho de 20 dias e tem uma empresa de informática que desenvolve sites e afins. 

    Parabéns pela sua luta Senhor Deonélio, e que todos os membros de sua família tenham um grande e ótimo futuro.

    Um grande abraço,

    Ari

15 outubro 2013

Parabéns Professores

Neste dia muito especial quero saudar a todos os PROFESSORES e PROFESSORAS principalmente os que trabalham no Brasil e que estão passando por sérias dificuldades neste momento.

São na sua maioria anônimos, mas carregam a responsabilidade de educar os jovens de hoje em dia. Sem educadores não temos educandos, base de uma sociedade nobre, justa, alegre e feliz.

Parabéns educadores, vocês são nosso espelho.

Abraço a todos.

Ari

12 outubro 2013

Homenagem a Nossa Senhora Aparecida


AVE MARIA


Ave Maria cheia de graça,
O Senhor é convosco,
Bendita sois Vós entre as mulheres,
E bendito é o fruto do vosso ventre,
Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
Agora e na hora da nossa morte.
Amém.

Abraços e bom feriado

Ari


09 outubro 2013

O Pai Perdoa

"Escute, filho: enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho e sorrateiramente no seu quarto. Há minutos atrás, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me culpado, vim para ficar ao lado de sua cama.

Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido intransigente com você. Na hora que se trocava para ir a escola, ralhei com você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não ter limpado os sapatos. Gritei com você por Ter atirado alguns de seus pertences no chão.

Durante o café da manhã, também impliquei com algumas coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse “Chau, papai! ”e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: “Endireite esses ombros!”

De tardinha, tudo recomeçou. Voltei e quando cheguei perto de casa vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhe-o diante de seus amiguinhos fazendo-o entrar na minha frente. As meias são caras - se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas! Imagine isso, filho, dito por um pai!

Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: “O que é que você quer?”, perguntei implacável.

Você não disse nada, mais saiu correndo num ímpeto na minha direção, passou seu braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada.

Bom, meu filho, não passou muito tempo que meus dedos se afrouxaram, o jornal correu por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de min? O hábito de ficar achando erros, de fazer reprimendas - era essa a maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança. Não que não o amasse; foto é que eu esperava demais da juventude . Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida .

E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e de dar-me um beijo de boa noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra de seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado!

É uma expiação inútil; sei que, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um pai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, rirei quando você rir. Morderei a língua quando palavras impacientes saírem da minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: ” Ele é apenas um menino - um menininho! ”

Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito." Texto de W. Livingston Larned - Reiterado do livro "Como fazer amigos e influenciar pessoas" - Dale Carnegie.

Abraço a todos

Ari