Eu sou do tempo em que os casais, necessariamente um homem e uma mulher, se conheciam, namoravam, noivavam e somente depois de um longo tempo de conhecimento mútuo, casavam.
Eu sou do tempo que ver uma "pelada", era assistir ao jogo de futebol, nos campinhos de terra batida, nos quintais das casas.
Eu sou do tempo em que "cheirar" era abrir a tampa da panela da vovó e sentir aquele aroma gostoso da comidinha caseira sendo preparada.
Eu sou do tempo em que para escrever uma carta, um memorando, um recado ou um livro utilizava-se o lápis ou a caneta e, somente muito mais tarde, uma máquina de escrever manual.
Eu sou do tempo que para fazer uma conta de supermercado se utilizava o lápis e a borracha e que era necessário o conhecimento da "taboada", matéria obrigatória nas escolas.
Abraços
Ari
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