FRAIBURGO

29 maio 2017

A História se Repete. Às Vezes Muda de Lugar!

O trecho da história abaixo, é muito atual em nossas terras: 

"O poeta francês, o Marquês de Ximenes, criou em 1793 uma expressão que fez história: ‘a pérfida Albion’. Para ele, na Inglaterra (Albion, para os antigos romanos) era o exemplo acabado da hipocrisia, um reino onde se dizia uma coisa e praticava-se outra, totalmente ao contrário. Talvez ele não pudesse imaginar, passados mais de dois séculos, o quanto aquela expressão ainda teria atualidade.

“Nós removemos montanhas e fizemos dos mares suaves avenidas, ninguém pode nos resistir. Guerreamos a rude natureza; e com nossas poderosas máquinas, saímos sempre vitorioso e carregados de despojos.“ - T.Carlyle - “Signs of the Times”, in Edinburgh Review, 1829.

Nem bem completara o segundo ano do seu reinado, a rainha Vitória, em 1839, recebeu uma extraordinária carta vinda do outro lado do mundo, da China. A missiva era de Lin Zexu, o comissário imperial de Cantão,  encarregado de combater o contrabando do ópio nas costas chinesas. Apelou ele a  majestade britânica, em termos educadíssimos, como somente os  mandarins conseguiam se expressar, para que ela fizesse algum tipo de intervenção junto aos seus súditos que comerciavam com o Oriente no sentido de coibir o nefando tráfico de drogas feito pelos mercadores ingleses. Tráfico que ampliava cada vez mais o vício entre os súditos do imperador.

Queria evitar que a China fosse tomada pela “fumaça bárbara”, efeito do ópio que eles traziam em seus barcos das suas plantações na Índia para vender nos portos do Império Celestial. Estranhava o comissário o reino britânico proibir o consumo daquela droga no seu território, mas não se mover para impedir que aventureiros navegando sob sua bandeira o fizessem livremente em outras bandas.


Em resposta, a rainha Vitória argumentou que bem pouco podia proceder sobre aquele assunto visto que seu reino advogava a favor do livre comércio. Além disso, um tanto de ópio era consumido sim pelos ingleses na forma de láudano e que seus efeitos não era assim tão devastadores. (Fonte: Terra.com.br)

Grande abraço a todos.

Ari

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