O ferro de passar roupas é um instrumento que começou a ser
utilizado a centenas de anos. Desde o século IV já existiam meios de se passar
as roupas principalmente as femininas. Os chineses foram os primeiros a
utilizar uma forma rudimentar desse instrumento, consistia em uma panela cheia
de carvão em brasa, e manuseada através de um cabo comprido, a fim de obter o
resultado desejado. Nos séculos seguintes, no ocidente passaram a usar a
madeira, o vidro ou o mármore como matéria-prima desse instrumento. Eles eram
utilizados a frio, uma vez que até o século XV as roupas eram engomadas, o que
impossibilitava o trabalho a quente, era bem pesado e de ferro.
No entanto, o ferro de passar roupa propriamente dito na forma mais parecida com o que temos hoje, tem suas primeiras referências a partir do século XVII, quando o ferro a brasa passou a ser usado por uma escala maior de pessoas. No século XIX surgiram outras variedades desse instrumento, como o ferro de lavadeira, o de água quente, a gás e a álcool. Em 1882, o americano Henry W. Seely criou a patente do ferro de passar elétrico, algum tempo depois em 1926 mais precisamente, surgiu o ferro a vapor.
Apesar de o ferro elétrico ter sido
uma ótima invenção, na época de seu lançamento ele não obteve o sucesso esperado,
pois a maioria das residências daquela época não dispunha de energia elétrica,
e as que contavam com esse recurso somente podiam usar o novo instrumento à
noite, porque durante o dia as empresas de distribuição de energia suspendiam
seu fornecimento à população. Para não alterar os hábitos da atividade
doméstica, a população preferia continuar usando os mesmos recursos utilizados
até então. Porém, com a melhoria no fornecimento de energia elétrica, o produto
se tornou um eletrodoméstico indispensável em qualquer residência.
No Brasil a nacionalização desse
produto ocorreu somente durante a década de 1950; antes disso, o abastecimento
do nosso mercado interno era feito através da importação.
Outra invenção semelhante, mas que
não agradou, pelo certo perigo que oferecia a quem o manuseasse, foi um modelo
de ferro de passar aquecido por uma lâmpada. Em 1892 surgiram os ferros de
passar com resistência. Eles eram mais práticos, eficientes e seguros, pois
aliavam limpeza ao controle de temperatura, e podiam ser usados em qualquer
lugar que dispusesse de eletricidade, além disso eram oferecidos aos
interessados a preços acessíveis.
Com a expansão da rede de distribuição elétrica, e por sua facilidade de produção e montagem, o ferro elétrico continuou despertando o interesse das donas de casa em tê-lo e usá-lo em seus afazeres domésticos. Em 1924 surgiu o termostato regulável, o que passou a evitar a queima das roupas, e dois anos mais tarde surgiria o ferro a vapor. A partir da década de 1950 os fabricantes começaram a abastecer o mercado com uma grande variedade de ferros de passar, disponibilizando modelos capazes de atender o gosto e preferência dos consumidores.
Fonte: Molina Márcia
Grupo de Divulgação de
Estudos: Ciências e Afins.
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Grande abraço
e bom final de semana.
Ari
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