Hoje, 10 horas da manhã. Estava no escritório,
trabalhando normalmente quando a secretária me entregou o telefone meio
apavorada com o que ouvia. Atendi. Que coisa horrível me aconteceu: um sujeito me
chamava de pai e gritava por socorro, dizendo estar em grandes apuros,
precisando de minha ajuda. A forma, o jeito, o clima de desespero, me pareciam reais demais. Fiquei sem saber o que fazer. As pernas amoleceram e sem ação, acabei desligando o telefone.
Desconfiei na hora que se tratava de um
trote, destes que os bandidos nos pregam a todo instante e todos os dias, aos
milhares, por este Brasil afora, mas
parece que o destino está sempre ao lado dos larápios, bandidos e
inconsequentes.
Tentei por diversas vezes entrar em contato
com meu filho que se encontrava em viagem de trabalho e não conseguia falar com
ele. Mesmo desconfiando se tratar de um golpe, mesmo tentando me comportar como
um cidadão equilibrado eu não conseguia me controlar.
Hoje finalmente entendi - vivendo por duas
horas esta dúvida cruel entre o trote e a realidade - como se sentem as pessoas vítimas deste
artifício escroto, mesquinho, ordinário e imoral que estes BANDIDOS DA PIOR ESPÉCIE, se servem para apavorar as pessoas,
especialmente pais e mães de bem. Se ao invés de se especializarem nesses crimes estes bárbaros utilizassem seu tempo, para estudar e ganhar seu dinheiro honestamente, este país seria muito, mas muito melhor.
Desejar a estes excrementos sociais,
pervertidos e inumanos que apodreçam numa masmorra da pior qualidade não é o meu papel. Só espero que um dia nossos governantes assumam definitivamente
o seu papel de cuidar de seus cidadãos de bem e dar o destino certo aqueles que
não merecem viver decentemente entre nós.
Um grande abraço a todas as pessoas de bem
deste meu país.
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