O INCA – Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva, destaca
o impacto do tabagismo para a saúde da mulher fumante:
1. O risco de infarto do miocárdio,
embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam anticoncepcionais
orais e fumam chega a ser 10 vezes maior que o das que não fumam e usam este
método de controle da natalidade.
2. Mulheres fumantes de dois ou
mais maços de cigarros por dia têm 20 vezes mais chances de morrer de câncer de
pulmão do que mulheres que não fumam.
3. As mulheres têm risco maior de
ter câncer de pulmão com exposições menores do que os homens. Adenocarcinomas
ocorrem mais em mulheres fumantes do que em homens, e estão associados ao modo
diferenciado de fumar (inalação profunda) e ou produtos voltados para a mulher.
4. Calcula-se que o tabagismo seja
responsável por 40% dos óbitos nas mulheres com menos de 65 anos e por 10% das
mortes por doença coronariana nas mulheres com mais de 65 anos.
5. Mulheres fumantes que não usam
métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%,
devido ao efeito causado pelas taxas de concentração de nicotina no ovário.
6. As fumantes que fazem uso de
contraceptivos orais apresentam risco para doenças do sistema circulatório,
aumentando em 39% as chances de desenvolver doenças coronarianas e 22 % a de
acidentes vasculares cerebrais.
7. Fumar durante a gravidez traz
sérios riscos. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo
peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e
episódios de hemorragia (sangramento) ocorrem mais frequentemente quando a
grávida é fumante. Tais problemas se devem, principalmente, aos efeitos do
monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo
organismo materno.
8. Entre as mulheres que convivem
com fumantes, principalmente seus maridos, há um risco 30% maior de desenvolver
câncer de pulmão em relação àquelas cujos maridos não fumam.
9. Uma vez abandonado o cigarro, o
risco de doença cardíaca começa a decair. Após 1 ano, o risco reduz à metade, e
após 10 anos atinge o mesmo nível daqueles que nunca fumaram.
(Fonte: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=jovem&link=namira.htm)
Abraços.
Ari
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