Tuberculum Sapiens
Do cérebro de minhoca
Na ignorância sem fim,
Não sabe se diz mandioca
Ou se chama de aipim
Na ignorância sem fim,
Não sabe se diz mandioca
Ou se chama de aipim
Porralouca, não se toca
Abre a boca – é só besteira,
Não sabe se diz mandioca
Ou se fala macaxeira
Abre a boca – é só besteira,
Não sabe se diz mandioca
Ou se fala macaxeira
Numa ciranda sem fim
No meio da pororoca,
Decerto comeu capim
Pensando que era paçoca
No meio da pororoca,
Decerto comeu capim
Pensando que era paçoca
Mas, vejam, não é fofoca
Nunca se viu coisa assim,
Não quer nem saber de troca
No seu trono de marfim
Nunca se viu coisa assim,
Não quer nem saber de troca
No seu trono de marfim
E ao povo, o que lhe toca?
Numa quadra tão ruim,
Pode até faltar mandioca
E acabar o aipim
Numa quadra tão ruim,
Pode até faltar mandioca
E acabar o aipim
A nação vai à matroca,
Vai rolando na ladeira
E, numa espiral sem fim
Periga faltar mandioca,
Sumirem com a macaxeira
E também faltar o aipim
Vai rolando na ladeira
E, numa espiral sem fim
Periga faltar mandioca,
Sumirem com a macaxeira
E também faltar o aipim
JB/RJ -
28/6/2015 às 9:54 am
Um bom domingo a todos.
Ari
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