De tua história, és imponente;
Dos olhares simples, dos versos
uma corrente;Enfeita-se com seus próprios meios;
Traz-nos paralelos, de novos anseios;
Também sabes ser o autor;
Da vida do alimento, do torpor;
Da morte, que ceifa os imprudentes;
Dos que o desprezam, choram comoventes;
Anos longos sobre este domínio;
Causando em tantos olhares, todo o fascínio;
Mesmo que em ti despejem toda a ignomínia;
Continuas a banhar a cidadela, sem tirania;
Dos caminhantes;
Que lhe prestam culto, como amantes;
Deixando seu tempo em ti;
Promovendo o alento para si;
Te dispersa sobre outros lugares;
Envereda-se para os mares;
Em longo caminho, enfeita outros ares;
Pois sobre ti, erguem-se até altares;
Ervas e galhos em seu leito caem;
Aves de rapina, que entram e saem;
Nobre ser caudaloso;
Delineando toda a terra, tão garboso;
Tua silhueta reforma a planície;
Deixando que arte lhe consumisse;
E mesmo a noite de estrelas brilhantes;
Sobre teu espelho, reflete a lua dos amantes;
Mas quantas flores ao seu redor;
Enfeitam vida ou morte? É causador?
Mas onde estão aquelas que o batismo lhe consome?
Pois
bem sabe que de “araucária” ficaste só o nome.
Poesia de Adriano Gatti.
Um abraço a todos.
Ari
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