FRAIBURGO

25 dezembro 2014

E Agora...!

... e agora 'morzinho' vamos fazer assim: "eu cuido de você e você cuida de mim" ... até quando der. Não tem outro jeito. É a vida.

Abraços,

Ari

24 dezembro 2014

Aposentadoria

Em 11 de dezembro de 1972, cheguei aqui em Fraiburgo com o objetivo de estudar técnico agrícola. Por influência do saudoso Pe. Biagio Simoneti e de alguns professores da época, acabei me formando técnico em contabilidade.

Estudava à noite e para me sustentar naquele início de jornada, durante o dia, exercia a atividade de servente de pedreiro. Aquela experiência como trabalhador braçal, me mostrou que pelo meu biotipo franzino, eu não aguentaria aquelas tarefas e que aquilo não era para mim. Pela primeira vez na minha vida, e ainda criança, tive que tomar uma decisão sozinho.

Assim procurei emprego num escritório onde o ambiente seria mais propício ao meu biotipo. Foi assim, que em março de 1973, conheci o Dr. Flávio José Martins, na época Diretor-Presidente de uma grande empresa de nossa cidade. Foi ele que me deu a primeira oportunidade de trabalho. Isso mudaria para sempre a minha vida.

Desde então não saí mais de dentro do escritório. Me formei Técnico em Contabilidade e daí em diante exerci as atividades de Contador, Professor, Auditor, Consultor e Empresário. Fui por diversos anos secretário municipal de administração e finanças de nosso município, cargo que me orgulha muito e que me deu a grande experiência profissional que me proporcionou obter o conhecimento técnico da administração pública do nosso país.

Foram 42 anos de trabalho intenso e bem sucedido.

Neste mês de dezembro de 2014 (dezembro de novo na minha vida), as coisas estão um pouco diferentes para mim.  Em 20/11/2014 - data especial para mim e para a minha esposa pois comemoramos aniversário de casamento - dei entrada em meu processo de aposentadoria e para a minha surpresa ele teve um desfecho fulminante e já em 03/12/2014 recebi a resposta: APOSENTADO.

Assustei-me. As pessoas buscam esse dia intensamente e trabalham uma vida inteira para isso acontecer. Quando chega o grande dia, deveríamos soltar foguetes e estourar chapagne, mas "a ordem para parar de ir trabalhar no escritório", não é facilmente assimilada. Meu cérebro não aceita. Acordar pela manhã e se preparar para ir ao trabalho é tão natural que, quando procuro a chave do escritório e não a encontro, lembro que eu a devolvi e que eu não preciso mais ir lá. Fica um vazio que perdura o dia todo. A ideia de abandono, imprestabilidade e inutilidade não sai da cabeça. 

E agora? Não sei a resposta ainda.

Neste momento único e de transição por que venho passando, eu não poderia deixar de fazer um agradecimento todo especial e carinhoso à Senhora ALDANI DA ROCHA FREY e aos seus filhos. Esta empresária me estendeu a mão no momento mais difícil de toda a minha vida e esta atitude me reergueu. D. Aldani: de tudo e por tudo digo-lhe do fundo de meu coração “MUITO OBRIGADO”.

Também preciso dizer muito obrigado a todas as pessoas que me ajudaram até aqui. 

Para a minha velhice, pretendo atuar como corretor de imóveis, atividade que aprendi a gostar e que é extraordinária. Talvez ela não vai me deixar ficar dentro do escritório. Vamos esperar para ver.

Um Abraço a todos e um bom Feliz Natal.


Ari

17 dezembro 2014

Lenda: Como Pôde Fazer Isso?

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.

Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.

De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.

A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:

- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:

- Pode nos dizer como?

- É simples: - respondeu o velho.

- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

Albert Einstein
Abraços


Ari

05 dezembro 2014

Noite de Formatura Para os Alunos do Proerd de Fraiburgo

O Programa Educacional de Resistência as Drogas e à Violência (Proerd) realizou nessa noite de quinta-feira, a formatura dos alunos do quinto ano de 08 escolas em Fraiburgo entre elas municipais e particulares.


A cerimônia aconteceu nas dependências do Centro de Eventos Sebastião Andrade dos Santos, e aproximadamente 300 crianças receberam os certificados de conclusão das aulas das mãos de seus professores/policiais militares. As famílias dos formandos, assim como a comunidade, estavam presentes durante esta noite de emoção e conscientização, e o ginásio recebeu toda uma decoração temática para a cerimônia.

Na oportunidade os alunos/formandos receberam de presente camisetas do programa e puderam participar de um sorteio de bicicletas e mais brindes do projeto. Para a animação da garotada, a Policia Militar enviou a formatura o Leão Proerdito, que se posiciona de maneira enérgica, corajosa, amável e que não tem medo de tomar uma posição contra as drogas e a violência.

O Proerd é uma ação conjunta entre a Polícia Militar, escolas e famílias, no sentido de prevenir o abuso de drogas e a violência entre estudantes, bem como ajudá-los a reconhecer as pressões e as influências diárias que contribuem ao uso de drogas e à prática de violência. A partir desses ensinamentos, o jovem desenvolve habilidades e discernimento para resistir a essas más influências. O programa é realizado no país desde 1992. 

Para o Soldado Koggi da Polícia Militar e Instrutor do programa em Fraiburgo é sempre grande a emoção a cada formatura ele agradeceu aos apoiadores, autoridades e a comunidade presente. "É super importante este projeto para nosso município, por promover uma cultura de paz através de uma educação preventiva", comentou Koggi. 
Departamento de Jornalismo da Rádio Fraiburgo - Por Jonatam Cordeiro

Parabéns a todos os envolvidos no programa.

Ari

01 dezembro 2014

Acerto Injusto

A decisão do supremo tribunal federal (STF) que reduziu de 30 para cinco anos a prescrição do fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) parece ter sido acertada no que diz respeito à observância da constituição federal. Contudo, do ponto de vista dos princípios trabalhistas, que visam a proteger a parte mais fraca na relação de emprego, pode ser considerada um retrocesso.

Cabe lembrar que o FGTS foi criado em substituição à estabilidade decenal, adquirida pelos trabalhadores que completavam dez anos de serviços prestados a uma mesma empresa. Com o fim desse instituto, os empregadores passaram a depositar em uma conta vinculada ao empregado na Caixa Econômica Federal 8% do valor do salário. Tais depósitos só podem ser sacados em situações bem específicas, como a despedida sem justa causa, compra da casa própria ou a ocorrência de doenças listadas na lei do FGTS.

Como se vê, não são valores administrados mensalmente pelo trabalhador, que fica sem saber se os depósitos foram feitos ou não.

Diminuir de 30 para cinco anos o prazo para ajuizar uma demanda cobrando os pagamentos não efetuados vai incentivar os empregadores mau pagadores a deixarem de recolher o FGTS. Ainda mais no caso de relações de empregos duradouras, pois o fato de a relação de emprego ainda estar em vigor desencoraja que o empregado demande contra o empregador.

Agora, cabe ao Congresso Nacional discutir uma Proposta de Emenda à Constituição que devolva ao FGTS o prazo prescricional de 30 anos. Leia mais sobre essa polêmica na reportagem especial e no artigo dos advogados trabalhistas Sandro Lunard e André Passos. (Kamila Mendes Martins, jornalista e advogada. Editora do caderno Justiça & Direito – Este texto foi publicado na Gazeta do Povo em 28/11/2014 no endereço eletrônico: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/conteudo.phtml?tl=1&id=1516422&tit=Acerto-injusto)

Abraços

Ari