Acompanho o comentário de Drauzio Varella, e com o mesmo espírito, desejar a todos meus votos de um grande 2013.
Um grande abraço.
29 dezembro 2012
27 dezembro 2012
Prontuário Inteligente
Nestes tempos de mundo virtual, esta matéria nos mostra como os computadores, podem ser utilizados para efetivamente salvar vidas. Bê Neviani Blog: Prontuário inteligente
Um grande abraço a todos.
Um grande abraço a todos.
20 dezembro 2012
Feliz Natal
Desejo um Feliz Natal a todos os leitores (as) deste modesto blog, que têm partilhado este espaço me incentivando a escrever.
Um abraço a todos.
19 dezembro 2012
Fraiburgo no Diário Catarinense
Único hospital de Fraiburgo pode fechar as portas no Meio-Oeste catarinense.
Se não houver negociação, instituição deve encerrar as atividades em 31 de janeiro.
Único hospital de Fraiburgo está realizando apenas atendimentos de urgência e de emergência
A cidade está bastante enfeitada para o Natal e acaba de inaugurar um grande centro de eventos, que custou cerca de R$ 8 milhões aos cofres municipais e estaduais. O problema é que, mesmo diante dos aparentes benefícios à população, o único hospital de Fraiburgo, no Meio-Oeste catarinense, ameaça fechar as portas.
O Hospital Divino Espírito Santo deve encerrar as atividades em 31 de janeiro, alegando problemas financeiros. A Congregação dos Santos Anjos, que administra o local há 25 anos, garante que já comunicou os órgãos públicos sobre a decisão. E só deve voltar atrás se houver aumento nos repasses de verbas.
Conforme a Irmã Santina Passoni, diretora do Hospital, as despesas mensais para manutenção das atividades na unidade de saúde são de pelo menos R$ 130 mil. E o repasse da Prefeitura de Fraiburgo à Congregação seria de R$ 33 mil mensais, cifras que seriam insuficientes para continuar com os atendimentos.
Ela explica que, por enquanto, os atendimentos de urgência e emergência estão sendo realizados normalmente. Mas, garante que as atividades serão mesmo encerradas em janeiro, caso não haja nenhum tipo de negociação. Segundo a diretora, dos cerca de 2 mil pacientes atendidos por mês no hospital, 70% são pelo Serviço Único de Saúde (SUS).
- Os repasses são baixos e os problemas financeiros podem levar ao fechamento do hospital. Já comunicamos os órgãos públicos que, se não houver negociações, as portas serão fechadas em janeiro – salienta.
No meio do fogo cruzado, e sem entender como a cidade investe em obras e parece esquecer-se de manter a saúde em dia, a dona de casa Marisa Camargo está indignada com a situação. Grávida de seis meses, ela não sabe onde fará o parto do filho se o hospital realmente fechar as portas.
Conforme Marisa, a população não sabe o que realmente está acontecendo. Mas, encontra dificuldade na hora em que procura serviços como o de cirurgias, já que o hospital alega estar sem anestesista e encaminha os pacientes para atendimentos em outras cidades da região.
- Fico com medo porque sou gestante e posso precisar do atendimento a qualquer momento. Só que tem crianças e idosos necessitando também. A cidade está toda decorada, mas a saúde foi deixada de lado – reclama.
Por enquanto, a direção do Hospital Divino Espírito Santo garante que estão sendo realizados atendimentos normalmente, nos casos de urgência e emergência. Os pacientes que não podem ser atendidos na unidade, estão sendo encaminhados para outros hospitais da região.
Contrapontos
A prefeitura de Fraiburgo disse, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se manifestar sobre o possível fechamento do Hospital Divino Espírito Santo. A Secretaria de Desenvolvimento Regional de Videira, que também contempla a cidade de Fraiburgo, informou que o hospital não fez nenhum pedido de verba e também não comunicou sobre o possível fechamento da instituição de saúde.
Matéria publicada no DIÁRIO CATARINENSE - 19/12/2012 - Geral - por Daisy Trombetta.
09 dezembro 2012
Hospital de Fraiburgo
Nas conversas em rodas de amigos, sinto a preocupação geral com o possível fechamento do Hospital Divino Espírito Santo, aqui em Fraiburgo, no próximo dia 31 de janeiro de 2013.
Legado de todos os fraiburguenses, capitaneados por João Marques Vieira e René Frey e os que aqui moravam e trabalhavam no final da década de 60 e 70, todos indistintamente, contribuíram, através de constantes promoções e o empenho da comunidade, para a sua construção e manutenção.
Há 25 anos este Hospital foi doado às Irmãs da Associação Franco Brasileira - Congregação Santos Anjos, com o objetivo de mantê-lo e melhorá-lo. Isso foi cumprido, embora neste período não me lembro de ter-se repetido aquelas promoções e contribuições, efetuadas pela comunidade em geral.
Este episódio é só mais um, no imenso estado de abandono em que vivemos. Há muito venho falando que Fraiburgo está à margem do desenvolvimento e da atenção dos governantes. Não temos estradas e nem um distrito industrial em condições de atrair novos capitais. Os poucos investimentos que para cá chegam, são aplicados para outros fins.
Talvez agora nos daremos conta de que é impossível fazer os internamentos hospitalares necessários e as intervenções cirúrgicas ou ainda, os exames mais apurados e necessários à população, sobre as luminárias dos postes, no meio das praças sem uso, ou no centro de eventos, que consumiram milhões de reais e que pouca utilidade possuem para a saúde do povo.
Dizem que é verba carimbada. E daí? Poderiam carimbar também verbas para a saúde. Com aqueles recursos poderíamos ter um hospital de grande porte, referência regional e quem sabe estadual e ainda sobraria dinheiro.
Agradar aos olhos com locais bonitos, praticar esportes e ter educação e cultura de ponta é de extrema importância para uma comunidade desenvolvida, mas de que adianta tudo isso se quando acontecer alguma coisa mais grave com um cidadão de nossa comunidade não tivermos condições de salvar sua vida?
Pensemos nisso.
Um grande abraço a todos.
Há 25 anos este Hospital foi doado às Irmãs da Associação Franco Brasileira - Congregação Santos Anjos, com o objetivo de mantê-lo e melhorá-lo. Isso foi cumprido, embora neste período não me lembro de ter-se repetido aquelas promoções e contribuições, efetuadas pela comunidade em geral.
Este episódio é só mais um, no imenso estado de abandono em que vivemos. Há muito venho falando que Fraiburgo está à margem do desenvolvimento e da atenção dos governantes. Não temos estradas e nem um distrito industrial em condições de atrair novos capitais. Os poucos investimentos que para cá chegam, são aplicados para outros fins.
Talvez agora nos daremos conta de que é impossível fazer os internamentos hospitalares necessários e as intervenções cirúrgicas ou ainda, os exames mais apurados e necessários à população, sobre as luminárias dos postes, no meio das praças sem uso, ou no centro de eventos, que consumiram milhões de reais e que pouca utilidade possuem para a saúde do povo.
Dizem que é verba carimbada. E daí? Poderiam carimbar também verbas para a saúde. Com aqueles recursos poderíamos ter um hospital de grande porte, referência regional e quem sabe estadual e ainda sobraria dinheiro.
Agradar aos olhos com locais bonitos, praticar esportes e ter educação e cultura de ponta é de extrema importância para uma comunidade desenvolvida, mas de que adianta tudo isso se quando acontecer alguma coisa mais grave com um cidadão de nossa comunidade não tivermos condições de salvar sua vida?
Pensemos nisso.
Um grande abraço a todos.
05 dezembro 2012
Continua
Com a "continuidade" do "contínuo", a
"continuação" "continuará", e assim,
"continuaremos" reféns do "continuísmo".
Abraço a todos.
03 dezembro 2012
Fiquei sabendo...
Um passarinho me contou que a continuidade será mantida. Que vergonha para Fraiburgo.
Abraços.
Abraços.
30 novembro 2012
Semáforos x Passarelas
Caros amigos:
Aqui em Fraiburgo é extremamente estressante você ir ou sair do centro da cidade, tendo que passar pela Avenida René Frey (rodovia SC-453). Num espaço de apenas 300 metros você tem 3 semáforos, que funcionam desordenadamente.
Vejam o seguinte exemplo: trafegando pela avenida Curitibanos, em direção ao centro da cidade nos deparamos com o primeiro semáforo. Está sempre fechado e, quando aberto, só permite o fluxo de 5 veículos de cada vez, muito pouco tempo (o mesmo acontece na Avenida Caçador). Ao virar à direita, anda-se pouco mais de 80 metros e já tem novo sinal (sempre fechado). Quando este sinal abre, só serve para ir em frente, pois não há nenhuma possibilidade de conversão. Logo à frente nos deparamos com um novo sinal e este nos possibilita ir em frente ou virar à esquerda. Também sempre fechado. Aguarda-se mais um tempão. É estressante e nos causa transtornos diários.
Isso acontece porque os tais "semáforos" estão completamente fora de sincronia e não faz sentido a sua utilização. Pelo menos desta forma. Me informam na Prefeitura que o povo tem que ter paciência e que é assim mesmo. Não aceito esta afirmação, porque é muito simplista e não resolve o problema. Acho que temos engenheiros capazes em nossa cidade para resolver isso.
Além disso, na chegada ou na saída dos alunos da escola existente ali perto, juntando-se aos pedestres normais, o fluxo de pessoas e veículos é muito grande e perigoso. Precisamos urgentemente de uma passarela neste ponto, antes que coisas piores venham a acontecer.
Um grande abraço a todos.
Sabedoria
"Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado." Millôr Fernandes.
Um grande abraço a todos e bom final de semana.
07 outubro 2012
Mentira
A mentira tem perna curta.
Como pode um jornal se prestar a uma coisa dessas?
Que isso sirva de lição a todos nós.
Um abraço a todos e boa semana.
06 outubro 2012
Oferta de PROMETEU aos Humanos
Segundo alguns mitos, foi o deus Prometeu que criou a raça humana. Não admira que a quisesse ver prosperar.
Certo dia, quando surgiu uma discussão sobre que parte de um animal é que devia ser sacrificada aos deuses e qual a que cabia aos humanos, Zeus pediu a Prometeu que desse a sua opinião. Sabendo que Zeus achava sempre que "quanto maior melhor", Prometeu agarrou num boi morto e separou a carne dos ossos e da gordura. A seguir, comprimiu a carne e meteu-a dentro de um embrulho pequeno, e os ossos e a gordura dentro de um muito maior. Levou os dois embrulhos a Zeus.
-Escolhe - disse Prometeu ao rei dos deuses e, tal como ele calculara, Zeus escolheu o embrulho maior... E é por isso que os humanos comem a carne, enquanto que a gordura e os ossos, muito menos agradáveis, são oferecidos aos deuses.
Zeus descobriu que tinha sido enganado e ficou furioso.
-Os humanos podem ficar com a carne - trovejou ele -, mas eu não lhes dou o fogo para a cozinharem!
Prometeu achou que isso era muito injusto. Em segredo, trepou ao monte Olimpo e acendeu um archote nas chamas do carro de fogo de Hélio, o deus-Sol. Rapidamente, arrancou um bocadinho da madeira ardente do archote e escondeu-a no meio de um vegetal chamado funcho. Depois escapou-se e regressou à terra, onde partilhou o segredo do fogo com os nossos antepassados.
Quando Zeus soube o que se tinha passado, mandou acorrentar Prometeu, todo nu, a uma coluna nas montanhas do Cáucaso. E ali, todos os dias e durante todo o dia, uma águia, traiçoeira e faminta lhe debicava o fígado até o comer todinho. E todas as noites, o fígado lhe voltava a crescer e ficava pronto para a tortura do dia seguinte.
Prometeu permaneceu nesse sítio até ser resgatado por Héracles, o maior de todos os heróis.(MITOS E LENDAS GREGAS - PHILIP ARDAGH).
Nesta véspera de eleições, pensemos nisso.
Um grande abraço a todos.
27 setembro 2012
Candidato: Preste Atenção 3
Quando se acha que uma eleição se ganha com panfletagem barata, sujando as ruas e praças e com mostras de dinheiro fácil... tudo estará perdido.
Ari
Definição
Quando você sai de casa com sua família e se propõe a assistir um comício político, o mínimo que você quer ouvir são as propostas dos candidatos para poder comparar a linha de atuação de cada um e assim, com calma, decidir o seu voto.
Porém, quando você vai a um comício político e só ouve agressões e xingamentos, você sai dele já com seu voto definido: Pelo outro lado.
Um grande abraço.
25 setembro 2012
Você Obedeceria?
Recebi esta mensagem de um amigo e estou compartihando com vocês. É uma história muito bonita.
“Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- Pare e compre um galão de leite.
Ele balançou a cabeça e falou alto:
Ele balançou a cabeça e falou alto:
- Deus? É o Senhor?'.
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento:
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento:
- Compre um galão de leite.
Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
- Vire naquela rua'. Isso é loucura.
Pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão ele falou alto:
Pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão ele falou alto:
- Muito bem, Deus. Eu farei.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo:
- Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua.
O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se.
O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se.
- Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente,ele abriu a porta.
- Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- Quem está aí? O que você quer?
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
- O que é?.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- Comprei isto para vocês.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite. Você é um anjo?
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.”
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.”
Essa semana Deus falou pra mim "Filho tenha FÉ que pra DEUS nada é impossível basta você crer!"
Um grande abraço a todos.
24 setembro 2012
Dante Ramon Ledesma
Tive a oportunidade de conhecer uma pessoa maravilhosa, poeta excepcional, cantor inigualável, sociólogo de primeira e acima de tudo uma pessoa humana extraordinária. Suas idéias e ações nos fazem pensar profundamente sobre as desigualdades sociais, os abandonados nas ruas das cidades, a importância da preservação do meio ambiente e as maneiras que teremos que buscar para acabar com a fome no mundo.
Dante Ramon Ledesma, naceu na argentina, se naturalizou brasileiro em 1978 e está radicado no Rio Grande do Sul. É cantor desde os 5 anos de idade e foi integrante da ONG Carismáticos, motivo que o levou a ter sérios problemas com as ditaduras da Argentina e do Brasil. Em 1991 participou do Festival Acordes Cataratas de Foz do Iguaçú-Pr onde foi finalista com a música "Vitória do Trigo".
Vale a pena ler os versos desta música e ver o vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=hNqVray70zU - desta canção, interpretada pelo próprio Dante, mescladas com imagens que por si só dizem tudo. Você fará uma grande viagem.
"A Vitória do Trigo"
Não precisa ser herói
Para lutar pela terra
Por que quando a fome dói
Qualquer homem entra em guerra
É preciso ter cuidado
Para evitar essa luta
Pois cada pai é um soldado
Quando é o pão que se disputa
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera e esperará no chão
Há planícies que se somem
Dentre o horizonte e ao rio
E a vida morre de fome
Com tanto campo vazio
Ao longo dessas porteiras
De sesmarias sitiadas
A ambição ergue trincheiras
Contra o sonho, de inocentes e de enxadas
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera e esperará no chão
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos, amigos.
Um grande abraço a todos e boa semana.
Qualquer homem entra em guerra
É preciso ter cuidado
Para evitar essa luta
Pois cada pai é um soldado
Quando é o pão que se disputa
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera e esperará no chão
Há planícies que se somem
Dentre o horizonte e ao rio
E a vida morre de fome
Com tanto campo vazio
Ao longo dessas porteiras
De sesmarias sitiadas
A ambição ergue trincheiras
Contra o sonho, de inocentes e de enxadas
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão
Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera e esperará no chão
Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos, amigos.
Um grande abraço a todos e boa semana.
16 setembro 2012
Depoimento "Zé da Ilha"
Depoimento prestado à polícia, por “Zé da Ilha”, tremendo malandro, na década de 50:
“Seu doutor, o patuá é
o seguinte:
Depois de um gelo da
coitadinha resolvi esquinar e caçar uma outra cabrocha quepreparasse
a marmita e amarrotasse o meu linho no sabão.
Quando bordejava
pelas vias, abasteci a caveira e troquei por
centavos um embrulhador.
Quando então vi as
novas do embrulhador, plantado com um poste bem na quebrada da rua,
veio uma pára-quedas se abrindo, eu dei a dica, ela
bolou, eu fiz a pista, colei; solei, ela aí bronqueou,
eu chutei, bronqueou mas foi na despista, porque, muito vivaldina,
tinha se adernado e visto que o cargueiro estava lhe comboiando.
Morando na jogada, o Zezinho aqui ficou ao largo e viu quando o
cargueiro jogou a amarração dando a maior sugesta na recortada.
Manobrei e procurei engrupir o pagante, mas, sem esperar, recebi um cataplum
no pé do ouvido.
Aí dei-lhe um
bico com o pisante na altura da dobradiça, uma muqueada nos mordedores e taquei-lhe
os dois pés na caixa de mudança pondo-o por terra.
Ele se coçou,
sacou a máquina e queimou duas espoletas.
Papai, muito esperto, virou
pulga e fez a dunquerque, pois o vermelho não
combina com a cor do meu linho.
Durante o boogi, uns
e outros me disseram que o sueco era tira e que iria
me fechar o paletó.
Não tenho vocação pra presunto e corri.
Peguei uma borracha
grande e saltei no fim do carretel, bem no vazio
da Lapa, precisamente às 15 para a cor-da-rosa.
Como desde a matina não
tinha engolido a gordura, o roque do meu pandeiro estava
sugerindo sarro.
Entrei no china-pau e
pedi um boi a mossoró com confete de casamento e uma barriguda bem
morta.
Engoli a gororoba e como
o meu era nenhum, pedi ao caixa pra botar na pendura que depois eu
iria esquentar aquela fria.
Ia pirar quando o
sueco apareceu. Dizendo que eu era produto do Mangue, foi direto ao
médico-legal para me esculachar.
Eu sou preto mas não
sou Gato Félix, me queimei e puxei a solingea.
Fiz uma avenida na epiderme do moço. Ele virou logo América.
Aproveitei a confusa
para me pirar, mas um dedo-duro me apontou aos xifópagos e
por isto estou aqui.”
Significados:
patuá
|
forma giriática
para substituir “o negócio”, “a questão”, “o problema”.
|
gelo
|
desprezo
|
esquinar
|
ficar parado em
esquinas, à espera de algo
|
cabrocha
|
mulher
|
que preparasse a
marmita e amarrotasse o meu linho no sabão
|
que cozinhasse para
mim e lavasse a minha roupa
|
bordejava pelas
vias
|
perambulava pelas
ruas
|
abasteci a caveira
|
tomei uma bebida –
uma cachaça
|
troquei por
centavos um embrulhador
|
comprei um jornal
|
na quebrada da rua
|
na esquina
|
veio uma
pára-quedas se abrindo
|
veio uma mulher
demonstrando interesse pelo malandro
|
eu dei a dica
|
o malandro dirigiu
um gracejo à mulher
|
ela bolou
|
a mulher foi
receptiva à lisonja do malandro
|
eu fiz a pista
|
acompanhei-a
|
colei
|
aproximei-me,
caminhando ao lado da mulher
|
solei
|
conversei com a
mulher
|
bronqueou
|
demonstrou com
palavras iradas, o seu desagrado
|
vivaldina
|
viva, esperta,
inteligente
|
o cargueiro estava
lhe comboiando
|
o namorado a estava
acompanhando
|
morando na jogada
|
compreendendo a
situação
|
o Zezinho aqui
|
forma do malandro
referir-se a si mesmo
|
o cargueiro jogou a
amarração
|
o namorado se
aproximou dela
|
um cataplum no pé
do ouvido
|
um soco ou bofetada
na orelha
|
dei-lhe um bico com
o pisante na altura da dobradiça
|
dei-lhe um pontapé
no joelho
|
uma muqueada nos
mordedores
|
forma de muque – um
soco nos dentes
|
taquei-lhe os dois
pés na caixa de mudança
|
saltei-lhe com os
dois pés sobre o peito
|
ele se coçou, sacou
a máquina e queimou duas espoletas
|
sacou o revólver e
fez dois disparos
|
papai
|
(outra forma do
malandro referir-se a si mesmo)
|
virou pulga
|
deu um salto
|
fez a dunquerque
|
evadiu-se, fugiu (alusão à famosa retirada de dunquerque, na Segunda Guerra Mundial)
|
vermelho não
combina com a cor do meu linho
|
referia-se ao
vermelho do sangue
|
tira
|
policial, detetive,
investigador.
|
fechar o paletó
|
matar
|
não tenho vocação
pra presunto
|
referia-se ao seu
apego à vida
|
borracha grande
|
ônibus
|
no fim do carretel
|
no fim da linha, no
ponto final
|
bem no vazio da
lapa
|
no Largo da Lapa
|
às 15 para a cor de
rosa
|
às 17 horas e 45
minutos
|
matina
|
manhã
(observe-se a influência do elemento imigrante através desse vocábulo
italiano)
|
o roque do meu
pandeiro
|
o ruído do meu
estômago
|
china-pau
|
“china” (pequenos restaurantes chineses que serviam pratos a preços populares, na
época, muito comuns no Rio de Janeiro)
|
boi a mossoró com
confete de casamento
|
bife a cavalo com
arroz
|
e uma barriguda bem
morta
|
cerveja bem gelada
|
como o meu era
nenhum
|
como não tinha
dinheiro…
|
pedi ao caixa pra
botar na pendura que depois eu iria esquentar aquela fria
|
pedi ao caixa um
crédito, dizendo-lhe que pagaria a despesa mais tarde.
|
dizendo que eu era
produto do mangue
|
o Mangue é um dos
prostíbulos do Rio de Janeiro (curioso notar o eufemismo desta construção)
|
me queimei e puxei
a solingea
|
irritei-me e saquei
a navalha (a marca do instrumento Solingen passou a sinônimo de navalha)
|
fiz uma avenida na
epiderme do moço
|
fiz um talho na
pele…
|
ele virou logo
américa
|
ficou vermelho como
sangue (América Futebol Clube, cujo uniforme se compõe de camisas vermelhas)
|
dedo-duro
|
delator
|
xifópagos
|
policiais do Rio de
Janeiro que sempre andam em duplas também chamados Cosme e Damião)
|
Fonte: Jânio Quadros - Ex-Presidente do Brasil (São Paulo, editora Formar, 1966, 6 volumes). Colaboração de Loro Martins Rodrigues.
Um bom domingo e um grande abraço a todos.
14 setembro 2012
Sabedoria
"Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado."
Millôr Fernandes.
Um abraço a todos.
13 setembro 2012
Opróbrio
Caros Leitores e Leitoras deste blog:
Peço-lhes desculpas antecipadas pelo que vou escrever hoje. Por favor, tenham comigo um pouquinho de paciência. Mas vamos aos fatos:
Quando criei este blog, tive como objetivo principal, fazer deste espaço uma fonte de informações úteis, troca de ideias maduras, orientação para os mais jovens e principalmente criar um ambiente virtual de bom nível.
Infelizmente tenho recebido vários recadinhos mal-intencionados, malcriados e com péssima escrita, com ameaças veladas e me impelindo a fazer algo que não me proponho e não me presto a fazer.
Não aceito fazer deste espaço um "boteco" para a proliferação da POLITICAGEM BARATA DE QUALQUER ESPÉCIE, principalmente pelas baixarias que estou vendo acontecer a toda hora.
A política é uma arte e uma ciência maravilhosa. A politicagem é uma maldição inventada por homens sem princípios e que não honram seus compromissos.
Deixo um conselho aos que acham que podem fazer ameaças e politicagem barata com as pessoas de bem: "Suas ações vão expô-las ao OPRÓBRIO de toda a nossa comunidade".
Pensem nisso.
Um grande abraço aos meus leitores e leitoras de bem.
09 setembro 2012
Meu Avô e o Carrinho Vermelho
Só vi meu avô, Bernardo Guindani Filho, uma única vez. Eu tinha 6 anos de idade e ele chegou para uma visita no final de tarde, já escurecendo. A imagem que tenho guardada dele é a de um senhor do tipo vaqueiro: chapéu, capa e botas de couro. Andava arqueado pela labuta diária e pelo tempo. Falava baixinho. Já estava bem velhinho.
Meu pai, Armando, me contava que meu avô era um homem muito sofrido, analfabeto, só falava e entendia o idioma italiano e que veio morar em Garibaldi-RS, pensando ser o interior do Estado do Espírito Santo. Era muito pobre. Mudou-se para a região de Sede Sarandi, em Herval do Oeste-SC na época da Segunda Guerra Mundial, fugindo das forças federais, que por decisão superior, não permitiam a utilização, a fala e a escrita de idiomas estrangeiros, especialmente o idioma italiano. Continuou pobre.
Meu avô tinha 14 filhos, e meu pai era o mais novo. Isso quer dizer que eu era um dentre um batalhão de netos que meu avô tinha.
O que mais me marcou desse encontro foi o presente que ele me deu: um mini carrinho, vermelho, com rodinhas de frizo branco. Suas portinhas abriam. Era daqueles que deixam os meninos loucos de felicidades e ficam sonhando com eles por dias a fio.
Deve ter sido muito difícil para ele comprar aquele carrinho. Mas comprou. Porque é que ele lembrou de me trazer um presente? Nunca descobri.
Por muitos e muitos anos, foi o único presente que ganhei. Perdeu-se no tempo. Tenho saudades.
Hoje para a minha alegria, vejo meu único neto, André, com uma imensidão destes carrinhos. É um fanático colecionador. Parece-me o dedo de meu avô influenciando seu destino.
As gerações passam e os sonhos continuam os mesmos. Que bom isso.
Um grande abraço a todos.
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