FRAIBURGO

03 agosto 2013

Nossas Lutas Devem Continuar! Estou Cheio de Promessas!

No auge da repressão política no Brasil, em 1968, o cantor e compositor Gerando Vandré, venceu o III Festival Internacional da Canção com a música "Pra não dizer que não falei das flores", que logo foi transformada em hino, pelos movimentos chamados esquerdistas brasileiros, para denunciar ao mundo as atrocidades cometidas por alguns personagens "ilustres" de nossa história:

"Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não

Nas escolas nas ruas, campos, construções

Caminhando e cantado e seguindo a canção
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer"

O governo central brasileiro, por sua vez, capitaneando aquilo que se chamava de “Brasil Grande” contra-atacou com a música de Don e Ravel, "Eu Te Amo Meu Brasil", interpretada pelo grupo musical Os Incríveis:


"As praias do Brasil ensolaradas cha la la la
O chão onde o país se elevou cha la la la
A mão de Deus abençoou
Mulher que nasce aqui tem muito mais amor
O céu do meu Brasil tem mais estrelas cha la la la
O sol do meu país mais explendor cha la la la
A mão de Deus Abençoou
Em terras brasileiras vou plantar amor"



Passados 40 anos, e analisando friamente as duas canções, tanto uma como a outra queriam um mundo melhor para suas gerações. Um mundo com empregos, com educação e sem fome. Pregavam a igualdade entre os brasileiros.

Isso ainda não aconteceu.

Avançamos em muitas áreas mas em outras continuam iguais ou estão ainda piores.

Precisamos buscar aquelas ações elementares para que o nosso povo viva com mais dignidade. O povo brasileiro merece um pouco mais de respeito por parte dos seus governantes.

O caso específico das rodovias do meio oeste catarinense é um desrespeito à parte. Os custos com as "maquiagens" que são periodicamente feitas (e que não estão servindo para nada) poderiam ter pago muitas vezes a restauração tão prometida. 

Até quando seremos ignorados como cidadãos catarinenses? Nossos impostos são diferentes dos demais? Até quando pessoas de bem terão que aguentar prejuízos sem fim? Quantas mortes serão necessárias para que tenhamos um pouco de segurança? Até quando continuarão as desculpas de que precisa projeto, licitação cumprir a Lei, etc. etc. etc.? Será que ainda não sabem disso? Quantas eleições ainda serão necessárias para que apareça alguém capaz de resolver isso? Promessas. Promessas. Promessas.

Estou esperando algum político vir me pedir voto para a próxima eleição. É um desafio que lanço a eles. Com certeza serei muito, mas muito mais indelicado do que normalmente sou. Talvez isso ajude.

Abraços

Ari

Nenhum comentário:

Postar um comentário