Uma das principais preocupações
entre especialistas e agentes de governos é que as montadoras não ensinem ética
aos seus carros autônomos. Ao passo que a chegada desses veículos no mercado
parece cada vez mais próxima, o principal dilema envolvendo sua produção, por
outro lado, não evoluiu na mesma velocidade da tecnologia.
Automóveis robotizados, que não
precisam de motoristas, precisam ser pré-programados para decidir o que fazer
em uma situação de acidente iminente. Minimizar o número de pessoas envolvidas
ou proteger o passageiro? Quem compraria um carro que prefere matá-lo em vez de
matar um pedestre desconhecido?
O governo da Alemanha é o primeiro
do mundo a definir diretrizes federais que todos os carros devem seguir para
poder circular em suas ruas — o que deve acontecer dentro de cinco anos,
segundo estimativas do próprio governo.
Com isso, o país pretende incentivar
outros governos a fazerem o mesmo o quanto antes, eliminando uma das principais
barreiras para a produção desses automóveis.
O Ministro dos Transportes alemão
Alexander Dobrindt anunciou a criação das novas regras, que envolveram uma
comissão composta por especialistas em ética, direito e tecnologia.
Segundo a Reuters, a decisão final
foi de que carros autônomos não deverão ser programados na fábrica para
escolher entre uma ou outra pessoa em caso de acidente inevitável. Segundo
Dobrindt, o software deverá escolher o cenário que machuque menos as pessoas
envolvidas.
Para isso, os carros autônomos
deverão estar preparados para destruir qualquer tipo de propriedade, e não
poderão preservar a vida de animais se isso representar um risco a um ser
humano. A lei também especifica que os softwares não podem fazer qualquer tipo
de diferenciação entre pessoas, desconsiderando gênero, idade ou condições
físicas.
Todos esses tópicos ainda serão
revisados dentro de dois anos pelo governo. (Fonte:
Nexo Jornal Ltda).
Um grande abraço a todos.
Ari
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