FRAIBURGO

27 setembro 2012

Candidato: Preste Atenção 3

Quando se acha que uma eleição se ganha com panfletagem barata, sujando as ruas e praças e com mostras de dinheiro fácil... tudo estará perdido.

Ari

Definição

Quando você sai de casa com sua família e se propõe a assistir um comício político, o mínimo que você quer ouvir são as propostas dos candidatos para poder comparar a linha de atuação de cada um e assim, com calma, decidir o seu voto.

Porém, quando você vai a um comício político e só ouve agressões e xingamentos, você sai dele  com seu voto definido: Pelo outro lado.

Um grande abraço.

25 setembro 2012

Você Obedeceria?

Recebi esta mensagem de um amigo e estou compartihando com vocês. É uma história muito bonita.


“Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:


- Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo.


Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:


- Pare e compre um galão de leite.

Ele balançou a cabeça e falou alto:


- Deus? É o Senhor?'.

Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento:


- Compre um galão de leite.

Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.

Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:


- Vire naquela rua'. Isso é loucura.

Pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão ele falou alto:


- Muito bem, Deus. Eu farei.

Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.

Novamente, ele sentiu algo:


- Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua.

O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se.


- Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?.

Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente,ele abriu a porta.


- Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui.

Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:


- Quem está aí? O que você quer?


A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.


- O que é?.

O jovem entregou-lhe o galão de leite.


- Comprei isto para vocês.


O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:


- Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.

Sua esposa gritou lá da cozinha:


- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite. Você é um anjo?

O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.

Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.”


Essa semana Deus falou pra mim "Filho tenha que pra DEUS nada é impossível basta você crer!"


Um grande abraço a todos.

24 setembro 2012

Dante Ramon Ledesma

Tive a oportunidade de conhecer uma pessoa maravilhosa, poeta excepcional, cantor inigualável, sociólogo de primeira e acima de tudo uma pessoa humana extraordinária. Suas idéias e ações nos fazem pensar profundamente sobre as desigualdades sociais, os abandonados nas ruas das cidades, a importância da preservação do meio ambiente e as maneiras que teremos que buscar para acabar com a fome no mundo.

Dante Ramon Ledesma,  naceu na argentina, se naturalizou brasileiro em 1978 e está radicado no Rio Grande do Sul. É cantor desde os 5 anos de idade e foi integrante da ONG Carismáticos, motivo que o levou a ter sérios problemas com as ditaduras da Argentina e do Brasil. Em 1991 participou do Festival Acordes Cataratas de Foz do Iguaçú-Pr onde foi finalista com a música "Vitória do Trigo"

Vale a pena ler os versos desta música e ver o vídeo -  http://www.youtube.com/watch?v=hNqVray70zU  - desta canção, interpretada pelo próprio Dante, mescladas com imagens que por si só dizem tudo. Você fará uma grande viagem.

"A Vitória do Trigo"

Não precisa ser herói
Para lutar pela terra
Por que quando a fome dói
Qualquer homem entra em guerra


É preciso ter cuidado
Para evitar essa luta
Pois cada pai é um soldado
Quando é o pão que se disputa


Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo


Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão


Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera  e esperará no chão 


Há planícies que se somem
Dentre o horizonte e ao rio
E a vida morre de fome
Com tanto campo vazio


Ao longo dessas porteiras
De sesmarias sitiadas
A ambição ergue trincheiras
Contra o sonho, de inocentes e de enxadas


Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos
Basta um pedaço de chão
Para a vitória do trigo


Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera no chão


Basta um pedaço de terra
Para a semente ser pão
Enquanto a fome faz guerra
A paz espera e esperará no chão


Se somos todos irmãos
Se todos somos amigos, amigos.


Um grande abraço a todos e boa semana.

16 setembro 2012

Depoimento "Zé da Ilha"


Depoimento prestado à polícia, por “Zé da Ilha”, tremendo malandro,  na década de 50:

“Seu doutor, o patuá é o seguinte:

Depois de um gelo da coitadinha resolvi esquinar e caçar uma outra cabrocha quepreparasse a marmita e amarrotasse o meu linho no sabão.
Quando bordejava pelas viasabasteci a caveira e troquei por centavos um embrulhador.

Quando então vi as novas do embrulhador, plantado com um poste bem na quebrada da rua, veio uma pára-quedas se abrindoeu dei a dicaela boloueu fiz a pistacoleisolei, ela aí bronqueou, eu chutei, bronqueou mas foi na despista, porque, muito vivaldina, tinha se adernado e visto que o cargueiro estava lhe comboiando.

Morando na jogada, o Zezinho aqui ficou ao largo e viu quando o cargueiro jogou a amarração dando a maior sugesta na recortada. Manobrei e procurei engrupir o pagante, mas, sem esperar, recebi um cataplum no pé do ouvido.

Aí dei-lhe um bico com o pisante na altura da dobradiça, uma muqueada nos mordedores e taquei-lhe os dois pés na caixa de mudança pondo-o por terra.

Ele se coçou, sacou a máquina e queimou duas espoletas.

Papai, muito esperto, virou pulga e fez a dunquerque, pois o vermelho não combina com a cor do meu linho.
Durante o boogi, uns e outros me disseram que o sueco era tira e que iria me fechar o paletó.

Não tenho vocação pra presunto e corri.

Peguei uma borracha grande e saltei no fim do carretel, bem no vazio da Lapa, precisamente às 15 para a cor-da-rosa.
Como desde a matina não tinha engolido a gordura, o roque do meu pandeiro estava sugerindo sarro.

Entrei no china-pau e pedi um boi a mossoró com confete de casamento e uma barriguda bem morta.

Engoli a gororoba e como o meu era nenhumpedi ao caixa pra botar na pendura que depois eu iria esquentar aquela fria.

Ia pirar quando o sueco apareceu. Dizendo que eu era produto do Mangue, foi direto ao médico-legal para me esculachar.

Eu sou preto mas não sou Gato Félix, me queimei e puxei a solingea.
Fiz uma avenida na epiderme do moçoEle virou logo América.

Aproveitei a confusa para me pirar, mas um dedo-duro me apontou aos xifópagos e por isto estou aqui.”


Significados:
patuá
forma giriática para substituir “o negócio”, “a questão”, “o problema”.
gelo
desprezo
esquinar
ficar parado em esquinas, à espera de algo
cabrocha
mulher
que preparasse a marmita e amarrotasse o meu linho no sabão
que cozinhasse para mim e lavasse a minha roupa
bordejava pelas vias
perambulava pelas ruas
abasteci a caveira
tomei uma bebida – uma cachaça
troquei por centavos um embrulhador
comprei um jornal
na quebrada da rua
na esquina
veio uma pára-quedas se abrindo
veio uma mulher demonstrando interesse pelo malandro
eu dei a dica
o malandro dirigiu um gracejo à mulher
ela bolou
a mulher foi receptiva à lisonja do malandro
eu fiz a pista
acompanhei-a
colei
aproximei-me, caminhando ao lado da mulher
solei
conversei com a mulher
bronqueou
demonstrou com palavras iradas, o seu desagrado
vivaldina
viva, esperta, inteligente
o cargueiro estava lhe comboiando
o namorado a estava acompanhando
morando na jogada
compreendendo a situação
o Zezinho aqui
forma do malandro referir-se a si mesmo
o cargueiro jogou a amarração
o namorado se aproximou dela
um cataplum no pé do ouvido
um soco ou bofetada na orelha
dei-lhe um bico com o pisante na altura da dobradiça
dei-lhe um pontapé no joelho
uma muqueada nos mordedores
forma de muque – um soco nos dentes
taquei-lhe os dois pés na caixa de mudança
saltei-lhe com os dois pés sobre o peito
ele se coçou, sacou a máquina e queimou duas espoletas
sacou o revólver e fez dois disparos
papai
(outra forma do malandro referir-se a si mesmo)
virou pulga
deu um salto
fez a dunquerque
evadiu-se, fugiu (alusão à famosa retirada de dunquerque, na Segunda Guerra Mundial)

vermelho não combina com a cor do meu linho
referia-se ao vermelho do sangue
tira
policial, detetive, investigador.
fechar o paletó
matar
não tenho vocação pra presunto
referia-se ao seu apego à vida
borracha grande
ônibus
no fim do carretel
no fim da linha, no ponto final
bem no vazio da lapa
no Largo da Lapa
às 15 para a cor de rosa
às 17 horas e 45 minutos
matina
manhã

(observe-se a influência do elemento imigrante através desse vocábulo italiano)
o roque do meu pandeiro
o ruído do meu estômago
china-pau
“china” (pequenos restaurantes chineses que serviam pratos a preços populares, na época, muito comuns no Rio de Janeiro)

boi a mossoró com confete de casamento
bife a cavalo com arroz
e uma barriguda bem morta
cerveja bem gelada
como o meu era nenhum
como não tinha dinheiro…
pedi ao caixa pra botar na pendura que depois eu iria esquentar aquela fria
pedi ao caixa um crédito, dizendo-lhe que pagaria a despesa mais tarde.
dizendo que eu era produto do mangue
o Mangue é um dos prostíbulos do Rio de Janeiro (curioso notar o eufemismo desta construção)

me queimei e puxei a solingea
irritei-me e saquei a navalha (a marca do instrumento Solingen passou a sinônimo de navalha)

fiz uma avenida na epiderme do moço
fiz um talho na pele…
ele virou logo américa
ficou vermelho como sangue (América Futebol Clube, cujo uniforme se compõe de camisas vermelhas)

dedo-duro
delator
xifópagos
policiais do Rio de Janeiro que sempre andam em duplas também chamados Cosme e Damião)

Fonte: Jânio Quadros - Ex-Presidente do Brasil  (São Paulo, editora Formar, 1966, 6 volumes). Colaboração de Loro Martins Rodrigues.


Um bom domingo e um grande abraço a todos.

14 setembro 2012

Sabedoria

"Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando  compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado."


Millôr Fernandes.

 
Um abraço a todos.

13 setembro 2012

Opróbrio


Caros Leitores e Leitoras deste blog:

Peço-lhes desculpas antecipadas pelo que vou escrever hoje. Por favor, tenham comigo um pouquinho de paciência. Mas vamos aos fatos: 

Quando criei este blog, tive como objetivo principal, fazer deste espaço uma fonte de informações úteis, troca de ideias maduras, orientação para os mais jovens e principalmente criar um ambiente virtual de bom nível.

Infelizmente tenho recebido vários recadinhos mal-intencionados, malcriados e com péssima escrita, com ameaças veladas e me impelindo a fazer algo que não me proponho e não me presto a fazer.

Não aceito fazer deste espaço um "boteco" para a proliferação da  POLITICAGEM BARATA DE QUALQUER ESPÉCIE, principalmente pelas baixarias que estou vendo acontecer a toda hora.

A política é uma arte e uma ciência maravilhosa. A politicagem é uma maldição inventada por homens sem princípios e que não honram seus compromissos.

Deixo um conselho aos que acham que podem fazer ameaças e politicagem barata  com as pessoas de bem: "Suas ações vão expô-las ao OPRÓBRIO de toda a nossa comunidade".

Pensem nisso.

Um grande abraço aos meus leitores e leitoras de bem.

09 setembro 2012

Meu Avô e o Carrinho Vermelho

Só vi meu avô, Bernardo Guindani Filho, uma única vez. Eu tinha 6 anos de idade e ele chegou para uma visita no final de tarde, já escurecendo. A imagem que tenho guardada dele é a de um senhor do tipo vaqueiro: chapéu, capa e botas de couro. Andava arqueado   pela labuta diária e pelo tempo. Falava baixinho. Já estava bem velhinho. 

Meu pai, Armando, me contava que meu avô era um homem muito sofrido, analfabeto, só falava e entendia o idioma italiano e que veio morar em Garibaldi-RS, pensando ser o interior do Estado do Espírito Santo. Era muito pobre.  Mudou-se para a região de Sede Sarandi, em Herval do Oeste-SC na época da Segunda Guerra Mundial, fugindo das forças federais, que por decisão superior, não permitiam a utilização, a fala e a escrita  de idiomas estrangeiros, especialmente o idioma italiano. Continuou pobre. 

Meu avô tinha 14 filhos, e meu pai era o mais novo. Isso quer dizer que eu era um dentre um batalhão de netos que meu avô tinha. 

O que mais me marcou desse encontro foi o presente que ele me deu: um mini carrinho, vermelho, com rodinhas de frizo branco. Suas portinhas abriam. Era daqueles que deixam os meninos loucos de felicidades e ficam sonhando com eles por dias a fio. 

Deve ter sido muito difícil para ele comprar aquele carrinho. Mas comprou. Porque é que ele lembrou de me trazer um presente? Nunca descobri.

Por muitos e muitos anos, foi o único presente que ganhei. Perdeu-se no tempo. Tenho saudades.

Hoje para a minha alegria, vejo meu único neto, André, com uma imensidão destes carrinhos. É um fanático colecionador. Parece-me o dedo de meu avô influenciando seu destino. 

As gerações passam e os sonhos continuam os mesmos. Que bom isso. 

Um grande abraço a todos.

08 setembro 2012

Rosa Parks

Rosa Louise McCauley,conhecida mundialmente como Rosa Parks,  nasceu em 04/02/1913 em Tuskegee, Alabama  EUA)e faleceu em Detroit, Michigan(EUA) em 24/10/2005, em decorrência do mal de Alzheimer. Negra típica americana, foi trabalhadora em fazendas e costureira até se tornar famosa. 

Aos 42 anos,em 01 de dezembro de 1955, aos 42 anos, entrou num ônibus em Montgomery, no Alabama, para voltar para casa. Estava sentada, e recusou-se a ceder seu lugar para um branco. O motorista mandou-a levantar-se ou iria chamar a polícia. Ela respondeu que chamasse.
 
Fonte: tvanetwork.blogspot.com

A segregação racial imperava e era permitida nos Estados Unidos daquela época. Os negros não podiam se movimentar livremente e o acesso aos serviços públicos eram priorizados aos brancos. Rosa Parks foi presa e multada.

A comunidade negra, coordenada pelo reverendo Martin Luther King Jr. aproveitando o ato de Rosa  desencadeou um boicote em massa,  contra as companhias de ônibus e o comércio local. 

Este boicote durou 381 dias, causou enormes prejuízos ao comércio local e às companhias de transportes e só terminou com o julgamento pela Suprema Corte Americana.

Humilhada e perseguida teve que sair do Alabama em 1957, mas já então, considerada a mãe/simbolo  dos direitos civis dos Estados Unidos e, fazendo parte das mais respeitadas organizações que lutam pela igualdade racial dos EUA, especialmente a NAACP - Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de cor.

Foi agraciada ainda em vida pelas mais altas e honrosas medalhas concedidas a um civil pelo Governo dos EUA. Em 2000 foi inaugurado o Museu com seu nome em Montgomery.

Abraço a todos e bom final de semana. 


06 setembro 2012

Louis Zamperini

Nascido em 26 de janeiro de 1917 em Olean, Nova York, Louis Silvie Zamperini, é o segundo filho do casal Anthony e Louise Zamperini. Em 1919, ainda bebe e junto com seus pais e os irmãos Pete, Virginia e Sylvia, mudou-se para a cidade de Torrance na Califórnia. Filho de italianos, não sabia falar inglês quando iniciou seu período escolar e, por isso, era motivo de chacota de seus colegas.


Criança possuidora de uma energia extraordinária, utilizava-a para praticar todas as molecagens e brigas possíveis e inimagináveis. Quando adolescente mudou o foco e utilizava esta mesma energia para a prática de esportes, vindo a representar os Estados Unidos, na olimpíada de 1936 na Alemanha.


Quando a segunda guerra mundial explodiu, alistou-se na aeronáutica e como tenente aviador participou de diversas ações de combate, até que em maio de 1943, seu avião foi abatido em alto mar. Conseguiu salvar-se da queda juntamente com 2 colegas aviadores. Montados em botes salva-vidas vagaram por 47 dias em alto mar, sem água e sem comida, quando foram capturados pelas forças japonesas.

Feito refém de guerra, Zamperini viveu em vários campos de concentração no Japão onde, além dos trabalhos forçados, era maltratado diariamente. Recusou-se terminantemente a morrer em muitas ocasiões.

Com o fim da segunda guerra foi libertado e voltou sua vida para a defesa dos direitos humanitários e ao esporte.


Hoje aos 95 anos Zamperini ainda continua participando de inúmeras molecagens, coisa que mesmo na guerra nunca abandonou e praticando esportes, só que agora radicais. Possui um senso de humor inacreditável como pode se observar na foto abaixo:


John Naber e Zamperini

Zamperini é um bom exemplo de tenacidade e vontade de viver.

Abraço a todos.

LA´MUSIQUE

Olá:

Quero informar a todos os amigos e amigas deste blog, que no próximo dia 15/09, a partir das 22:00 horas no Steiner Park (Dez de Novembro-Fraiburgo-SC), haverá uma grande festança. Ela esta sendo organizada por um grupo de jovens de nossa cidade e vai ser de arrombar.



Poderão participar. Todas as pessoas que gostam de um bom som, um bom serviço e uma boa companhia. Se você quer encontrar um(a) namorado(a) este é o lugar. Se você for casado(a), convide sua(seu) esposa(o) porque este é o lugar. Se for mais "velinho(a)"  e gostar de uma boa festa, você estará num ótimo ambiente e poderá se divertir bastante.




Programem-se e bom divertimento a todos.

Um abraço a todos.

05 setembro 2012

Uma Oração

Às vezes, nós seres humanos, precisamos parar, refletir e rezar.

As dificuldades que muitos de nós enfrentamos no trabalho, na escola, com a família e com os amigos em nosso dia a dia, nos levam a tomar decisões erradas e muitas vezes irreversíveis.

Na maioria das ocasiões estas dificuldades tendem a ser escamoteadas, através de fugas e/ou caminhos alternativos, em uma busca desesperada de algo para amenizar nossos dissabores.

A oração abaixo pode nos ajudar: 
"Concedei-me Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras."
Esta oração é muito difundida e utilizada entre os grupos de apoio dos Alcoólicos Anônimos (AA) Narcóticos Anônimos (NAR-ANON), Grupo de Apoio a Familiares e Adictos (GAFAS) dentre outros e tem uma força imensa. 

Pessoas que não pertencem àqueles grupos de apoio, mas, que estão sentido-se sós, fracos ou desiludidos, podem utilizar-se dela pois tenho a certeza que, após compreendê-la e assumí-la, viverão melhor.

Um grande abraço a todos.

04 setembro 2012

Quero Eleições a cada 6 Meses!

Você já imaginou como seria bom vivermos num lugar onde tivéssemos eleições municipais a cada seis meses? 

Porque?

Porque você teria emprego permanente para: gráficos, locutores, apresentadores,  montadores e colocadores de placas, cavaletes  e faixas de propaganda político-partidária, carregadores e montadores de equipamentos de som e iluminação, entregadores de "santinhos", agitadores de bandeiras, motoristas e abastecedores de veículos, adesivadores, cantadores de comícios e, dentre muitos outros ofícios, "batedores de palmas". 

E o mais importante: Você também seria cumprimentado a todo o instante. O seu nome seria lembrado em cada conversa. Você receberia visitas  constantes. Você seria parado em suas caminhadas diárias para conversar. Você também descobriria que os carros modernos de hoje em dia  também possuem buzina e que o som  - bip bip bip -  por ela emitidos, continuam irritantes e ainda persistem. Você também descobriria que, embora nem sempre presentes, ainda tem inestimáveis e numerosos "amigos". Enfim, te achariam o "REI DA COCADA PRETA" e  todos os seus problemas seriam divididos e imediatamente resolvidos, porque a sua importância, como ser humano, seria do maior interesse para a sociedade.


Porque não podemos viver assim durante o período em que não há eleição?  Porque será?

Você pode até me dizer que, nos longos períodos existentes entre uma eleição e outra, os eleitos precisam ficar focados no trabalho e mostrar o porque de ali estarem. 

Mas insisto: Porque não somos lembrados dessa forma quando não há eleições por perto?

Um grande abraço a todos.

01 setembro 2012

Realidade x Marketing Eleitoral

Vivo aqui em Fraiburgo há mais de 40 anos e tive a oportunidade de conhecer e trabalhar com os maiores empresários e autoridades municipais que por aqui estão ou estiveram labutando. Por conta de meu trabalho -  contador, professor, secretário municipal e gerente regional - conheci e convivi com muitas pessoas que hoje pleiteiam cargos públicos através da eleição do próximo mês.

Pois lhes digo: estão irreconhecíveis. É incrível o que o marketing e o photoshop fazem com elas.  Você as encontra e recebe um "santinho", olha e tem uma vontade enorme de dizer: ESTE É VOCÊ...? COMO VOCÊ ESTÁ TÃO DIFERENTE...? É... FICOU BOM...?   Normalmente o candidato que se vê frente a esta situação percebe e desconfia do que estamos pensando mas, dá um sorriso amarelo e maroto e segue em frente. Gasta-se fortunas para fazer isso e sempre tem alguém que vota nesta pessoa porque se apresenta muito bem e bonita.

É uma pena. Perder a oportunidade de mostrar e dizer às pessoas o que você realmente É, deveria ser o caminho correto. Deveria ser a bandeira de sua luta em busca de dias melhores para nossa sociedade.

Utilizar-se do marketing e do photoshop para mostrar aquilo que a gente ouve, lê e vê e,  que não é a realidade da imagem e dos fatos, nos leva a desacreditar imediatamente na pessoa e em seus propósitos.

Precisamos repensar isso.

Um grande abraço a todos e bom final de semana.